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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Logoterapia - Psicologia comprometida com a comunidade humana


"O Sentido da existência pessoal, enquanto pessoal, o sentido da pessoa humana enquanto personalidade, está numa referência que lhe ultrapassa os limites, apontando para uma comunidade" (Viktor Frankl).

A Logoterapia considera o homem como um ser aberto pela autotranscendência em busca do sentido da vida. Por isso supera a visão do homem determinado por sua natureza biopsicológica ou do homem aberto aos determinismos do meio ambiente.
A abertura à autotranscendência dá-se atrave´s da consciência que não busca a si mesma mas vai além da pessoa.
Esta antropologia apresenta a pessoa em contato com a vida, numa abertura para o mundo através da contemplação da natureza, da contemplação estética e mística.
A pessoa é um ser dialogal por natureza e está basicamente aberto ao encontro interpessoal e intrapessoal.

Frankl considera o amor um fenômeno especificamente humano e protesta contra o reducionismo do amor a um fenômeno subhumano.
Considera que o amor caracteriza a existência humana. Mais do qum ato existencial é co-existencial por excelência.

O amor não se reduz aos atributos concretos do psicofísico, às características corporais ou particularidades psíquicas, mas se dirige à pessoa espiritual do outro.
Frankl afirma que somente um ego dirigido, não somente para o id , mas para o tu da pessoa que ama, é capaz de integrar este id. Assim teremos a integração da sexualdidade na pessoa como um todo e a humanização do sexo.

Frankl faz ciência dizendo que o amor constitui não um epifenômeno mas uma força primária, que a auto-realização existencial não acontece sem outra existência, e que o homem busca a comunio do amor.

Este foi em síntese o tema da reunião de hoje da Gevef. No próximo encontro continuamos o tema do capítulo 5  da III parte da obra "A Psicologia do sentido da vida" de Dr. Izar Aparecida de Moraes Xausa.