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quinta-feira, 9 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
QUESTÕES EM LOGOTERAPIA
Na
sua obra A Psicoterapia ao alcance de
todos, Viktor Frankl apresenta uma série de temas e conferências que
pronunciou em diversas oportunidades. Entre muitas coisas que esses temas
revelam chega-se à conclusão que a Logoterapia liberta a Psicologia de certo
fanatismo quase inevitável aos que a ela se dedicam e manifesta ainda o quanto
de obscuro e turvo há nos ambientes onde se faz Psicologia.
É
impressionante como nos cursos universitários – no afã de buscar tantas
possibilidades de ajudar ou corrigir a conduta humana – cultivam-se o medo de
se pensar e saber livremente. Há uma espécie de medo generalizado,
racionalizado e escondido na pretensão de se possuir um saber que fascina
ambiguamente como fonte de um determinado poder.
Sem
se dar conta de seus aspectos ideológicos, mais que científicos, a Psicologia
fecha-se em sistemas e reduz-se a si mesma toda e qualquer compreensão do ser
humano. Mas a Psicologia deve ser aberta a uma amplidão e a um aprofundamento
ilimitados do ser humano, não colocando limites à realidade a ser descoberta.
Caso contrário, a Psicologia leva a uma análise superficial, incompleta e
parcial dos conhecimentos sobre o ser humano.
Os
temas tratados pelo Dr. Viktor Frankl na sua obra citada revelam que a
Psicologia tem muito mais a dizer do que habitualmente e lamentavelmente tem
feito. Os temas apresentados em Logoterapia
a serviço de todos situam a Psicologia dentro da realidade mais profunda do
ser humano e mostram as relações existentes entre os atuais e constantes
desafios comuns a todos os seres humanos como por exemplo: o Homem em busca de
sentido, a problemática da divulgação de temas psiquiátricos, a Psicanálise e a
Psicologia individual, atitude fatalista, a existência provisória, a massa e o
dirigente, a higiene psíquica da velhice, a hipnose, a ansiedade e a neurose da
ansiedade, a insônia, a hipocondria, a histeria, considerações sobre o amor, a
neurose obsessiva, a narcoanálise e a psicocirurgia, a melancolia, a
esquizofrenia, a angústia do homem diante de si mesmo, a enfermidade dos
dirigentes, eutanásia e assassinato em massa, o poder da obstinação do espírito
humano, o problema corpo-psique do ponto de vista clínico, o espiritismo,
conclusões do psiquiatra sobre a arte moderna, o médico e o sofrimento. E
questões como: o homem é resultado da
herança genética e do meio ambiente? Pode-se pensar e medir a alma? O livro
como meio terapêutico.
Esses
temas como a realidade do homem é inesgotável e por isso não cabem dentro de um
reduzido número de afirmações breves e digeríveis com respostas fáceis e
imediatas como querem muitos estudiosos da Psicologia. O ser humano é um
mistério e desvendá-lo é também encontrar-se com o Mistério. A Psicologia –
quando é uma ciência aberta ao mistério – contribui significativamente para
ajudar o ser humano na descoberta de si no seu mistério, no Mistério.
Gevef
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