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sábado, 23 de junho de 2012

AUTOTRANSCENDÊNCIA

Iniciamos neste encontro o estudo do 2º Capítulo – A autotranscedência como um fenômeno humano. Este Capítulo está na Primeira Parte – Fundamentos da Logoterapia – do livro adotado¹.

Os presentes no encontro foram: Pe. José Alem, Pe. Donizete Barbosa, Teresa Dieli, Karyne Castro, Éllen Gallo e Sônia Scalett.
Com satisfação, o encontro também foi um momento de partilhar conhecimentos e experiências que contribuem para a caminhada nos estudos e o fortalecimento da humanização!

Através do texto, compreendemos inicialmente que o tema em questão refere-se a uma característica constitutiva da existência humana. Segundo Frankl “o homem é aberto ao mundo” (pág. 45). Ou seja, “O homem busca – e, em sua busca, tende a atingir - o mundo, mundo esse repleto de outros seres humanos a encontrar e de sentidos a preencher”.

A fim de reconhecer e manter esta abertura se faz necessário e saudável um certo grau de tensão. Tensão essa, que perpassa pelos esforços pessoais do homem, é indispensável para estimular sua capacidade de movimento e ajudar na sua orientação primeira, criar e realizar valores.



"Quem tem porque viver pode superar qualquer como" (Nietzsche).




¹Frankl, V. E. A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da logoterapia. São Paulo: Paulus, 2011.

sábado, 16 de junho de 2012

NEUROSES

No último encontro terminamos o primeiro capítulo do livro¹ que norteia os nossos estudos.

O assunto abordado neste dia, diz respeito às neuroses. Por conta de grande relevância, Frankl dedica um capítulo deste livro para tratar de forma mais aprofundada tal questão.
Sobre as neuroses, o autor nos relata a etiologia multidimensional de tais neuroses. Podendo ser de origem psicogênica, somatogênica ou noogênica, Frankl nos ajuda a refletir sobre a ambiguidade da sintomatologia e pontua a necessidade de um diagnóstico dimensional e uma terapia em termos multidimensionais também. Diante de tais questões, reforça a importância da consciência da visão de homem, além da técnica por si só que tende para o reducionismo.

Ainda segundo o autor, a totalidade de uma realidade, de um fenômeno dificilmente pode ser abrangido até mesmo pela ciência. Sendo assim, Frankl chama nossa atenção para o quanto é significativo, em alguns casos de patologia, procurar o logos do pathos, isto é, pelo sentido do sofrimento. Exemplificando tal questão com o exemplo de Joana D’Darc.


Estiveram presentes no encontro: Pe. José Alem, Pe. Donizete Barbosa, Teresa Dieli, Eliane Rennó, Karyne Castro, Éllen Gallo, Sônia Scalett, Guida e Larissa Alencar.



“Ora, cabe a cada um de nós o modo por meio do qual tal sequência de eventos naturais será interpretada”... (Frankl, 2011, pág 43)



¹ Frankl, V. E. A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da logoterapia. São Paulo: Paulus, 2011.




segunda-feira, 4 de junho de 2012

ONTOLOGIA DIMENSIONAL

Hoje foi dia de reencontros também. Recebemos Pe. Alem, chegando depois de uma bela, alegre e importante missão e Guida, também participante do grupo, que estava respirando outros ares. Bem-vindos!

Através da leitura de hoje (págs. 36-38), foi possível ampliar a compreensão sobre a ontologia dimensional. “Inevitavelmente, a unidade do ser humano – unidade essa, apesar da multiplicidade do corpo e da mente – não pode ser achada em suas faces psicológicas, nem biológicas, da qual o homem foi de inicio, projeto”. Para Frankl (2011), esta ontologia não resolve o problema mente-corpo, no entanto, explica porque tal questão não pode ser solucionada. Segundo o autor, o determinismo, problema paralelo à questão mente-corpo, negligencia a abertura essencial da existência humana por reduzi-lo a um sistema fechado. “O homem é aberto ao mundo” (Portmann; Gehlen).

 

“Por conta do caráter autotranscendente da existência humana, eu diria que ser humano significa direcionar-se como objetivo a algo ou alguém que não a si mesmo”. (Frankl, V. E.)