O DESTINO SOCIOLÓGICO

“O homem conserva também em face do destino social certa margem de livre possibilidade de decisão, tal como perante o destino biológico, ou psicológico” (Frankl, 1989, pág 136).

Sobre este tema, Frankl nos ensina que as leis sociológicas nunca determinam inteiramente o indivíduo. Sendo assim, não o despoja do seu livre-arbítrio.

O indivíduo pode ser condicionado pelo social, porém não determinado.

Estiveram presentes na última reunião do grupo de estudo GEVEF: Jose Alem, Éllen, Karyne, Silvia e Tatiane.

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE LOGOTERAPIA

VALOR DE ATITUDE

"A atitude espiritual de um homem tem, portanto, certa margem de liberdade de movimentos em face do que nele há, não apenas de físico, mas também de anímico; e nem de longe ele tem que se submeter cegamente ao seu destino psicológico" (Frankl, 1989, pág. 133).

Continuando o assunto "o destino psicológico", Frankl ensina que diante deste,  o homem pode escolher como reagir, seja ele qual for.

São justamente as diferentes situações, difíceis, que de fato impulsionam o homem a realizar o valor de atitude.

Ainda segundo Frankl, o valor de atitude é a única conduta correta que possibilita ao homem, reagir de forma livre e adequada as situações que vivencia. Identificando e aceitando o que está vivendo, o homem pode com nitidez fazer uma escolha mais adequada e responsável.

Estiveram presentes no grupo de estudos José Alem, Sônia, 

Éllen, Karyne, Tatiane e Silvia.

CURSO DE INTRODUÇÃO À LOGOTERAPIA

O DESTINO PSICOLÓGICO

Retornando nosso estudo neste 2º semestre de 2014...

No encontro da última quinta-feira, dia 02 de Outubro, estiveram presentes: Pe. José Alem, Karyne, Eliane, Sônia, Éllen, Tatiane, Guida e Silvia.

Continuamos a leitura e aprofundamento do livro Psicoterapia e Sentido da Vida. 

Iniciando o assunto “O destino psicológico”, passamos a estudar o sentido da palavra destino na visão de Frankl, apontado por ele como “elemento anímico que contramina a liberdade humana” (pág. 130).

Referência. 

Frankl, V. E. Psicoterapia e Sentido da Vida. Fundamentos da Logoterapia e análise existencial. Quadrante, São Paulo, 1989.

EM BUSCA DE UM SENTIDO PARA A VIDA

 

"Entre o estímulo e a resposta está a liberdade de escolha do ser humano." Viktor Frankl

O primeiro autor a abordar a questão do sentido em psicologia foi o psiquiatra vienense Viktor Frankl, sobrevivente dos campos de concentração nazistas. Ao longo do tempo que passou nos campos de concentração, ele pode observar as diversas reações e comportamentos que surgiam ao seu redor. Frankl descobriu que, mesmo nas condições mais desumanas, é possível ter uma vida com finalidade e sentido.

Porém, uma existência plena de sentido não parecia possível à maioria dos prisioneiros. Imersos em um mundo que não reconhecia mais o valor da vida e da dignidade humana, que os privava de sua vontade e os transformava em objetivos a serem exterminados, a maioria dos prisioneiros sofria uma perda de valores. Se o prisioneiro não lutasse contra essa destruição espiritual com um esforço determinado para preservar o seu amor-próprio, perdia a noção de individualidade, de constituir um ser pensante com liberdade interior e com valor pessoal. Sua existência se degradava ao nível da vida animal, lançando-o em uma depressão tão profunda que ele se tornava incapaz de agir.

Frankl descobriu que o sentido de sua existência nessa situação era ajudar seus colegas prisioneiros e recuperar a saúde psicológica. Desta compreensão de sua posição ali, ele tirava a motivação e força de vontade para sobreviver. O sentido da vida, concluiu Frankl, era o segredo da força de alguns homens, enquanto outros, privados de uma razão para suportar o sofrimento exterior, eram acossados desde dentro por um tirano ainda mais pérfido que Hitler - o sentimento de viver uma futilidade absurda.

A teoria de Viktor Frankl defende que o homem (mentalmente sadio) tem total liberdade para escolher o próprio destino e o caminho a seguir para chegar à ele. Se as circunstâncias externas impedirão ou não o desenrolar deste plano já é outra história. Um acidente, por exemplo, pode por a perder certos planos. No entanto, ninguém pode impedir o homem de determinar seus próprios objetivos e de tentar concretizá-los. O que ocorre é que algumas pessoas temendo os acidentes de percurso e as forças externas que atuam na vida de todos, deixam de estabelecer objetivos e preferem ir vivendo à medida que a vida vai passando. O resultado deste comportamento se reflete na frustração, na decepção e na falta de perspectiva que podem transformar-se em depressão e até em tendência ao suicídio futuramente.

É preciso deixar bem claro que quando falamos em sentido da vida estamos falando de percepções pessoais e não da descoberta de qual o sentido geral da vida, aplicável à todos os seres humanos. Não é disso que estamos falando. Estamos falando dos porques que cada um dá a sua vida. É preciso que cada pessoa se questione por que faz certas coisas, por que busca outras. Se não conseguir responder, ou seja, se não conseguir encontrar sentido no que faz e no que busca, é provável que essa pessoa sinta-se freqüentemente desmotivada, esteja trabalhando apenas pelo dinheiro, não tenha continuidade em seus objetivos, e vez por outra se encontre tentando descobrir como veio parar onde está, procurando desesperadamente encontrar um sentido, uma resposta, uma saída. Esses são os sintomas. O diagnóstico é a falta de sentido.

Encontrar sentidos, ou seja, achar as respostas certas aos seus porquês pode não ser tão simples. Os seres humanos sofrem do grande mal se defenderem de tudo para protegerem uma auto-estima que mesmo ferida ainda insiste em segurar uma máscara. Você não conhece alguém que mesmo todos sabendo que a situação não está boa, ainda tenta disfarçar e diz a todos que está muito bem, que não precisa de nada? De certa forma, tudo bem segurar esta máscara para o mundo exterior, o problema é quando tentamos ainda usá-la quando estamos à sós conosco. É o auto-engano. Para não termos que admitir para nós mesmos que fracassamos, que tomamos a decisão errada, que não conhecemos os sentidos em nossas vidas, erguemos uma muralha que impede qualquer um de transpassá-la, inclusive nós mesmos. Esse comportamento é natural, auto-protetor, mas simplesmente não há como crescer se não derrubarmos esta muralha, mesmo que seja só para nós mesmos podermos entrar em nosso próprio mundo e buscarmos algumas respostas que nunca fomos capazes de procurar.

Muitas pessoas me perguntam qual a técnica para descobrir o sentido da vida. Não há técnicas, no máximo há posturas facilitadoras. A sinceridade para consigo mesmo é fundamental. Se não for sincero, estará arriscando dar as respostas erradas e começar a perseguir objetivos que só no futuro você perceberá que não eram os seus verdadeiros desejos. Dispersar a ansiedade também pode ajudar bastante. Algumas pessoas separam um período para "definirem seus sentidos" e acham que devem sair dali com todas as respostas em mãos. Isso cria ansiedade, você sente-se acuado por você mesmo. Pode demorar meses ou até anos para que você encontre todas as respostas que procura. O ideal é permanecer atento aos pequenos sinais que você inconscientemente libera de vez em quando. Estes sinais podem, por exemplo, revelar um interesse que você não sabia ter, uma nova habilidade, uma insatisfação que você conscientemente tenta disfarçar, enfim, tentar pescar os sinais que você mesmo envia é a melhor forma de encontrar as respostas perdidas.

CONGRESSO DE LOGOTERAPIA

Acontecerá um novo Congresso de Logoterapia com um tema específico: o Envelhecimento.

Veja abaixo as imagens e os contatos necessários.

Um boa oportunidade para aprofundar conhecimentos, experiências e descobertas sobre o assunto.

 



Encontros Gevef

 

Todas as quintas feiras, das 9,30 às 11,30 horas nosso grupo de estudos se reúne para aprofundar temas e partilhar experiências de vida. Mas o grupo não só dedica a estudo, procura também fazer da convivência uma experiência logoterapêutica.

Para celebrar nossa convivência, no dia 29 de maio, nosso grupo reuniu-se na casa da Guida, nossa companheira de estudos, que ofereceu um momento único de convivência num almoço em homenagem à Ir. Teresa Dieli, também membro de nosso grupo, que depois de anos de presença no Brasil, retorna à Itália, sua pátria.

O encontro foi momento de partilha, descobertas e recordações. Ir. Teresa falou de sua experiência de vida e distribuiu para cada presente uma lembrança pessoal.

Momentos como esses favorecem aprofundar a experiência concreta dos valores como a amizade e seu sentido mais profundo.

Na próxima quinta feira, dia 26, encerrando os trabalhos do semestre, nosso grupo de estudos reúne-se na comunidade onde reside Ir. Teresa onde será celebrada a Eucaristia em ação de graças pela vida e missão de Ir. Teresa e de todo o grupo. Momento também de despedida. Certamente experiência única de vida e sentido.

Nosso grupo, sempre contará com a participação de Ir. Teresa que, mesmo longe acompanhará nossos trabalhos. Desejamos a Ir. Teresa toda alegria e paz nessa nova etapa de vida e agradecemos pela sua presença amiga, por sua competência profissional e seu testemunho de vida.

 

Não é verdade que o homem, propriamente  e originalmente, aspira a ser feliz? Não foi o próprio Kant quem reconheceu tal fato, apenas acrescentando que o homem deve desejar ser digno da felicidade?

Diria eu que o homem realmente quer, em derradeira instância, não é a felicidade em si mesma, mas, antes, um motivo para ser feliz (Frankl, 1990, p. 11).

 

Estudos atuais

Nosso grupo de estudos tem feito uma experiência diversificada neste ano.

Recolhemos muito material sobre Logoterapia e vamos nos dedicando a apreciar e conhecer melhor sobre o assunto.

Cada reunião tem um novo conteúdo e novas formas de estudo.

Uma experiência muito válida e que tem favorecido um diálogo abrangente.

Devido a vários fatores, nem sempre pudemos atualizar, como é de nosso desejo, este espaço.

Mas não desistimos e vamos procurar levar avante esse projeto.

Se você é um leitor e tem sugestões, comunique-se conosco.

Será bom termos esse contato.

Um "logo-abraço" pra você.